terça-feira, 10 de janeiro de 2012

História do Canto Coral



O Coro é o mais antigo entre os grandes agentes sonoros coletivos. Antigos documentos do Egito e Mesopotâmia revelam-nos a existência de uma prática coral ligada aos cultos religiosos e às danças sagradas.
 O Cristianismo antigo o adotou com outros sentidos, passando para o termo latino Chorus que significava o grupo da comunidade que canta ou a abside (recinto poligonal em que termina o Coro da igreja) junto ao altar, separada da comunidade pelas cancelas e mais tarde também denominada o lugar onde se coloca o órgão.

A estrutura a mais vozes, porém deve ser distinguida sob dois diferentes aspectos, isto é, sob o ponto de vista de procedência e sob o ponto de vista de objetivo. O Cantus-Planus, como representante do canto monódico, mesmo sendo executado por um Coro e a música Figuralis, como representante do canto a mais vozes que mais tarde, assume uma técnica mais rebuscada e artística. O elo que une os dois é que o primeiro serviu de ponto de partida, de fundamento para o segundo, isto mais ou menos pelos séculos VII e VIII, quando surgiu uma polifonia “aparente” com o organum, executado em quintas paralelas, tendo por base o Choral que se impôs como Cantus Firmus. Somente no século XI é que o sentido polifônico assumiu uma característica mais independente, mais polifonia real, que apesar de dos ritmos semelhantes ousava enfeitar o Cantus Firmus. Surge então o Cantus Floridus, que quebrou a monotonia, assumindo papel mais independente, inclusive ritmicamente. Iniciava-se o Contraponto.
Desse modo, realizou-se no século XII a primeira reforma coral. Com uma estrutura a três vozes o coral atingiu seu apogeu no século XIII principalmente na Escola Parisiense de Notre-Dame. Com o desenvolvimento da técnica coral novas formas apareceram, onde se estabeleceu a tão comum estrutura a quatro vozes.
Apareceram três formas corais distintas: O Conductus, que possuía forma mais festiva; o Rondellus, uma espécie de cantiga de roda; e o Motetus, que das três era que possuía maior originalidade e consequentemente foi a que mais se desenvolveu. Mais tarde, já no século XIV com Guilaume de Machaut, aparece a Missa, onde eram catadas as principais partes da missa católica - Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus com Benedictus, Agnus Dei.

O coro cristão
Nasceu nas catacumbas de Roma sob o nome de "Cantochão" (cantus planus). Como sempre da necessidade de unir esforços, que os partidários da nova doutrina entoavam à divindade, pedindo auxílio para a sua causa, e coragem para a luta sem tréguas onde o ideal cristão haveria de vencer. Os primeiros cristãos não conheciam uma melodia capaz de expressar a pureza de seus sentimentos, nem tão pouco um som que se prestasse às suas preces. Em 54 d.C., o apóstolo Pedro chegou a Roma, trazendo do Extremo Oriente estranhas melodias de triste beleza e casto entusiasmo. Essas melodias estavam estritamente ligadas aos cânticos sagrados dos judeus e seu espírito penetrou de vez nas antigas melodias. Somente quando o Imperador Romano Constantino se converteu ao catolicismo, a música cristã conquistou sua liberdade.



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Órgão de tubos Aristide Cavaillé-coll em Lorena-SP


Encontra-se na Matriz de Nossa Senhora da Piedade em Lorena, interior de São Paulo.
Infelizmente está em péssimo estado, muito danificado pelo tempo e por falta de cuidados...Por isso, deixamos nosso pedido de socorro, pois ele realmente está precisando de uma boa reforma.